Falar sobre as abordagens terapêuticas e como eu trato dos meus pacientes aqui na clínica são as dúvidas da maioria das pessoas. É por esse motivo que escrevo essa carta de apresentação, porque você não é o único com essa dúvida, os próprios pretensos pacientes ficam instigados a descobrirem na prática como tantas abordagens cabem numa sessão de terapia?! Você já deve ter nesse momento passado o mouse sobre várias abas do site e lido muita informação sobre as abordagens terapêuticas que pratico no meu consultório. Não duvido que esteja curioso para saber como eu faço isso funcionar na prática. Seja bem-vindo ao meu blog e também ao meu site.

Calma! Vamos por partes, por etapas, certo? A primeira questão que eu quero te esclarecer é que não tenho a pretensão de abraçar o mundo e dominar todas as técnicas e instrumentos terapêuticos que existem no planeta. Não, longe de mim essa pretensão, até porque isso é impossível. Posso te dizer que isso aconteceu por acaso… bem, não tão por acaso assim, porque, eu acredito que o universo vai me conduzindo no caminho que estou pronto para caminhar, conforme a capacidade de dar cada passo.

O pensamento sistêmico

Tudo começou quando conheci a Márcia, que hoje é minha grande amiga, dessas que o universo nos dá de presente mesmo.  Eu estava assumindo o cargo de Diretor na escola e Coordenador do Curso de Pedagogia e buscando caminhos de melhorar o projeto pedagógico. A Márcia veio até mim e me apresentou o conhecimento sistêmico, a educação sistêmica. Pensei: ‘Caracas, isso é tecnologia de ponta no mundo da educação! ’ – Fiquei tão fascinado pela forma como o pensamento sistêmico olha para as pessoas, as instituições, as famílias que criamos a disciplina de Educação Sistêmica no Curso de Pedagogia e na escola a Márcia passou o ano todo ministrando módulos de formação para os professores. Eu jamais iria imaginar o quanto o contato com isso tudo iria mudar a minha vida.

O caminho já estava sendo trilhado mesmo sem saber

O meu próximo passo em direção a terapia se deu com  um curso básico de ThetaHealing, e digo à você que foi bem por acaso. Eu tenho essa amiga, psicóloga e que trabalhava comigo na faculdade em que eu lecionava. Eliete é seu nome, fantástica pessoa, totalmente alegre, cheia de vida e a gente sempre que possível conversava. Conversávamos sobre tudo, absolutamente tudo mesmo, e sempre um dava opinião na vida do outro, afinal, é comum entre os amigos a gente trocar desabafos, ajuda a aliviar a tensão. Um dia ela me ligou e disse:

_____ Casali, te inscrevi num curso de ThetaHealing! –  Eu respondi para ela: ____ Tá doida Eliete, como assim?

_____ Calma, é sua cara, você tem que fazer, confia em mim. Respondeu ela.

____ Mas Eliete, quanto custa isso? Quando será esse curso? Eu perguntei atônito, afinal, sempre soube que minha amiga era ‘fora da casinha’ igual a mim, mas dessa vez ela havia se superado.

­­­____ O curso é esse final de semana, no sábado e no domingo, das 8h as 20h e você não falte porque eu já paguei e agora você me deve tanto.

_____ Oi? Sério isso… Essa foi minha resposta. Não havia o que eu fazer a não ser fazer o curso. E fui. Olha essa foi a transformação da minha vida, porque esse curso foi o grande divisor de águas da minha vida.

Me conectando ao Criador de Tudo o Que É

Admito a você, leitor, que me apaixonei pela forma como se conecta ao Criador de Tudo o Que É no primeiro instante. Bom, fiz o curso, fiquei super agradecido pela loucura da Eliete, mas o fim de semana acabou, e eu retornei à minha rotina. Passou umas duas semanas ela me liga pedindo a minha ajuda para uma paciente dela, se eu podia aplicar um ThetaHealing nela. Eu fui, com pouco de medo, mas fiz. Foi uma experiência magnifica. Na semana seguinte já tinha mais duas pessoas querendo, e quando vi, já estava atendendo à noite no consultório da Eliete.

No começo, eu achei que seria apenas um Thetahealler, ou um curador Theta. Mas os problemas das pessoas eram tão diferentes, e as pessoas também eram tão diferentes, que percebi que seria muito mais eficaz se eu dominasse outras abordagens terapêuticas, porque temia que nem todos os pacientes estivessem aptos a determinada abordagem.

Entendi que a minha missão era algo mais profundo e espiritual

Passou um tempo até eu ter certeza do caminho que estava percorrendo. No começo achei que tinha que focar a terapia apenas nos problemas emocionais, como os psicanalistas e psicólogos fazem. Por isso, fui estudar Hipnose, e para mim estava no caminho certo, porque a Hipnose traz esse olhar e esse foco objetivo sobre o gatilho, o trauma do paciente e uma vez realizado o protocolo, o problema está resolvido.

Engano meu, não tardou para que a necessidade de trabalhar o espiritual se revelasse como um caminho determinante na minha terapia. Mais e mais pacientes começaram a me procurar e reclamar de um vazio em suas vidas, de uma dificuldade de viver nesse mundo. Reclamavam sobretudo, da sua falta de propósito de vida. Então entendi que tinha que buscar outras abordagens energéticas e espiritualista para também acolher essas questões e ajudar as pessoas.

Todos os caminhos me levaram a um novo propósito de vida

Foi assim, meu querido leitor, que nasceu o Casali Terapia Holística. Nada foi premeditado, as ações se construíram num processo de fluxo de comunicação que me colocou no centro dos acontecimentos.

Hoje quando um paciente me procura, eu começo fazendo uma anamnese, que é uma primeira sessão onde procuro levantar os pontos mais necessários dos problemas que ele me traz. Entendo que sempre o paciente traz problemas do tempo presente, que, conforme vamos trabalhando nas sessões de terapia, esses problemas do tempo presente vão se encaminhando para o passado: infância, gestação, problemas com os pais, e afetam até o futuro.

Abordagens terapêuticas

Conforme a necessidade, eu uso esta ou aquelas abordagens terapêuticas. Nunca misturo as abordagens. Sempre percebo a necessidade. As vezes complemento com o floral e aguardo o seu efeito para trabalharmos na hipnose ou no ThetaHealing a liberação de uma crença, ou de um trauma. As vezes o paciente só precisa de um Magnified Healing, porque a sua semana está muito pesada, e ele precisa de um carinho, um afeto, um aconchego e o Magnified faz isso.

Tem pacientes que buscam conhecimento espiritual apenas, então, focamos nisso. Radiestesia ajuda a abrir o campo, depois o Reiki traz a sensibilidade para sentir a energia, ou o Theta, e assim, de sessão em sessão vamos trabalhando os emaranhados de cada um.

Sempre no retorno da sessão, eu pergunto do feedback do que foi trabalhado na sessão anterior, assim, desta forma tenho um parâmetro de como conduzir o trabalho. As vezes na sessão, só conversamos, nada mais. Não, não pense que isso não é eficaz. É muito eficaz sim, a conversa ajuda a clarear a mente, entender os pensamentos, colocar para fora tudo o que está emaranhado na cabeça, ajuda a aliviar a tensão, traz respiro e leveza.

Conectando pessoas com o seu espiritual e emocional nos tratamentos

Agora eu entendo o meu papel de terapeuta, qual é o meu caminho, e porque a minha terapia traz essa pegada espiritualista, eu abordo inúmeras técnicas e abordagens terapêuticas, com o objetivo de conectar as pessoas com o seu eu espiritual, emocional dando para as suas vidas um sentido.

Ah! Lembram da Márcia, pois é, ela tem um espaço, Psyché e é nesse espaço que atendo hoje, que pratico minha terapia. Eu pergunto a você, será que tudo foi ao acaso mesmo? Revivendo essa história tenho a certeza que o caminho já estava desenhado, e as coisas acontecem quando a gente abre mão do controle e deixa o tempo do divino criador agir na nossa vida, afinal, nós somos o autor e ator de nossa própria história. Não adianta fugir daquilo que você nasceu para ser.

Estamos aqui para aprendermos e evoluirmos

Meu mestre em ThetaHealing tem uma visão clara do tempo divino – ele diz que antes de nascermos aqui na Terra, nós somos pequenas alminhas, consciências que estamos lá, em algum plano do universo, estudando e se desenvolvendo, afinal, a arquitetura do universo foi pensada para ser desenvolvida passo a passo, conforme aprendemos na prática as nossas virtudes. Então, em algum momento essa alminha decide então vir à Terra para aprender um pouco mais. Ela escreve seu projeto de vida e as virtudes que gostaria de aprender aqui neste plano, e para cada virtude, uma experiência, e a próxima virtude só poderá ser aprendida depois de passar por determinada experiência. Nesse interim, ela convida outras alminhas para ajudá-la em sua missão. É assim que as coisas acontecem, que os acasos se desenrolam em nossas vidas, que pessoas entram e saem do nosso caminho.

Legal né?! Friedrich Nietzsche diz em seu livro Ecce Homo que ninguém pode ser aquilo que não nasceu para ser, por isso, torna-te quem tu és. Isso é propósito de vida, isso é tempo divino. E ao abrirmos mão do controle, deixamos o universo agir, e as coisas fluem na direção que devem fluir. Acredito que assim foi na minha vida, fluiu para chegar nesse momento, onde estou no tempo-espaço da minha vida.

A vida é uma troca de experiências e aprendizados

Espero que você tenha gostado dessa experiência compartilhada. Que você se permita liberar o controle para que seu tempo divino flua e você aprenda suas virtudes, é por isso que estamos aqui, essa é nossa razão de viver.

Se você é ou foi um paciente meu, saiba que você é protagonista desta minha experiência sublime. Se você é apenas um curioso leitor, te convido a voltar para os próximos capítulos onde apresentarei outras histórias instigantes sobre as minhas abordagens terapêuticas.

Um abraço!!! Casali