Tudo isso acontece porque nossa atenção está hiper focada nas cenas (que são vistas, recebidas como sugestão visual, verbal, extra verbal e subliminares), respondemos a elas segundo a nossa imaginação, segundo o conteúdo das próprias cenas e segundo as nossas experiências passadas.

Por isso eu digo que a hipnose nada mais é do que um estado da nossa consciência que se coloca em hiper foco e, quando isso acontece, permite que a parte crítica, racional do nosso cérebro deixe de atuar, abrindo espaço para a mente subconsciente, a região das emoções e da memória que servem de base para direcionar os limites da nossa atuação.

O objetivo da hipnose clínica é ajudar na solução das questões, como: ansiedade, vícios, traumas, fobias e crenças limitantes. Tratando cada uma delas com um protocolo adequado ao contexto do paciente, sempre com a preocupação de que a experiência seja confortável e crie uma memória feliz e saudável que possibilita uma sensação de bem-estar.

Afinal como a hipnose pode ajudar a resolver os nossos problemas?

É bem simples, a hipnose atua na mudança de comportamento. O nosso comportamento, seja ele corporal ou mental é produto de nossas experiências sociais e emocionais com outras pessoas – pai, mãe, irmãos, amigos e namorado(a)s, chefe, etc… cada experiência dessa, quando gera uma emoção muito forte, fica gravada em nosso subconsciente para servir de limite, direcionamento, proteção, prazer, que será levada em conta nas futuras experiências que passaremos em nossa vida.

Muito disso acaba nos limitando e impedindo de agir de forma diferente da que agimos. É o que acontece com o vício ou com alguém que tem medo de alguma coisa. Certamente o medo vem como proteção que seu subconsciente alerta para que você não tenha que passar por essa experiência novamente. Muitas vezes, isso atrapalha a nossa vida causando problemas.

É aí que a hipnose ajuda, ou seja, na mudança da estrutura mental já solidificada como verdade e que por isso, às vezes, não conseguimos alterar. O que se faz numa sessão de hipnose clínica é alterar a percepção da pessoa acerca do problema e sugerir uma nova conduta, um novo código de estrutura mental que permitirá a sua mente criar novas associações cognitivas, gerando uma abertura para ter experiências novas livres de antigos padrões.

Como esse processo é realizado sempre com a preocupação de criar nesta experiência hipnótica uma sensação de bem-estar, não há bloqueios em receber as sugestões e isso permite a mente aceitar sem ressalvas o novo padrão sugerido, com isso, o processo de cura se instala.

Todos podem ser hipnotizados, desde que queiram e permitam, caso contrário não há tratamento, não há hipnose. Logo, o processo terapêutico precisa ser alinhado entre o terapeuta e o paciente, numa troca de confiança e reciprocidade para que o sucesso do tratamento se torne concreto.

Como a hipnose é utilizada aqui no Casali Terapia Holística?

Em muitas clínicas especializadas em hipnose, o trabalho é realizado a partir de protocolo especifico com número de sessões determinadas.

Aqui, trabalhamos a hipnose como ferramenta integrativa junto de outras ferramentas: ThetaHealing, MagnifieldHealing, Florais de Bach, Reiki Xamânico, Radiestesia, Interpretação dos sonhos…

A hipnose vem como ferramenta de tratamento para a questão do paciente, na medida em que ele permite olhar para a sua situação, e quando isso acontece, o transe hipnótico permite olhar para memórias do passado e ressignificar as dores, emoções e traumas que causam no presente um desconforto.

A hipnose aqui na clínica é usada no tratamento da ansiedade, depressão, traumas de infância, vícios, fobias e ressignificação de pensamento limitantes ou crenças.

A prática da hipnose está atrelada sempre ao contexto de vida do paciente, e buscar entender a causa a partir do sintoma e trabalhar na perspectiva de um futuro livre do emaranhado – nesse caso, busca-se também um equilíbrio espiritual do paciente por meio de exercícios meditativos que lhe dará autonomia para controlar seus medos, emoções, colocando-o como protagonista de seu próprio tratamento.